Uma entrevista com Wallim Vasconcellos, candidato a presidente do Flamengo

O blog tem o prazer de entrevistar o futuro presidente do Flamengo, Wallim Vasconcellos, candidato da Chapa Fla Campeão do Mundo e candidato deste blog.

Ele fala de esportes olímpicos, clube social, marketing, patrocínio e Maracanã.

Confira:

1) Qual o caminho para tornar os esportes olímpicos auto-sustentáveis?

Teremos um marketing especializado e focado em atender os esportes olímpicos, incluindo o remo.


2) Já existe um nome para ser o executivo dos esportes olímpicos no Flamengo?

Identificamos dois nomes e estamos conversando com eles


3) Márcio Braga uma vez disse: “No Flamengo, o futebol sempre foi superavitário e sempre sustentou os demais esportes. Esse modelo morreu.” Tudo leva a um modelo profissional, onde de um lado ficará o futebol profissional e do outro o clube social/esportes olímpicos?

Não consideramos as duas coisas excludentes. É totalmente possível o futebol, clube social e os esportes olímpicos coexistirem em harmonia e se ajudando mutuamente, mas com orçamentos distintos. Não se trata mais de um sustentar o outro, mas que cada um ajude o outro a crescer. É totalmente possível e já temos planos para isso.OK


4) Como as administrações do Minas e do Pinheiros podem servir de exemplo para a gestão dos esportes olímpicos do Flamengo?

São clubes que demonstram como é possível cada esporte olímpico se sustentar e ser competitivo além de ajudarem o Brasil durante as Olimpíadas. Queremos ter técnicos e atletas de ponta elevando a marca Flamengo para o Brasil, mas precisamos que cada estrela alavanque as cores rubro-negras e não que simplesmente receba salários e não nos ajude a formar mais atletas e ter mais sócios. Os dois conseguem fazer isso muito bem. Além disso, temos que proporcionar instalações adequadas e modernas para os ténicos e atletas.


5) Como entender uma equipe de marketing que não conseguiu usar a imagem de César Cielo, bicampeão mundial, campeão olímpico?

Podemos garantir que na nossa gestão vamos atrás de um contrato que valorize o atleta e o clube. Temos casos de outros atletas em outros clubes, até mais famosos pelo futebol, que conseguem utilizar a imagem dos atletas olímpicos. O que não falta é exemplo.


6) Pelo fato da atual presidente ser dos esportes olímpicos, existe um certo temor que com a eleição de uma chapa opositora, aconteça uma limpa geral. O que o senhor poderia dizer para os profissionais sérios e competentes de outros esportes?

Queremos unir o Flamengo e não dividir. Nossa história mostra que valorizamos trabalho e competência. Tem muita gente que trabalha e é competente na Gávea e queremos estas pessoas do nosso lado quando assumirmos o clube. Não vamos destruir nada, queremos aproveitar tudo o que existe de bom e melhorar o que for preciso.


7) O vencimento salarial no Flamengo é bizarro. O mês de setembro, só vence dia 25 de outubro. Isso será revisto?

Queremos o vencimento e o pagamento como em qualquer empresa: no dia 5. Vamos assumir esse compromisso com funcionários, atletas e torcida.


8) Um dos pontos mais críticos dessa atual gestão, é a falta de resultados do marketing. Já existe um plano de marketing preparado? E o sócio-torcedor?

Temos diversas idéias elaboradas, mas que não podemos divulgar até assumir o clube. Nossa intenção é desde o primeiro dia de gestão já termos conversas adiantadas com patrocinadores e tentar anunciar o patrocinador-master na primeira semana de gestão. Sobre sócio-torcedor: não existe patrimônio maior do que os quase 40 milhões de rubro-negros no Brasil e vamos apresentar um programa de sócio-torcedor ousado e atrativo para quem sempre esteve do lado do clube: a Nação.


9) Como o Flamengo vai participar da licitação do Maracanã? Como a chapa está vendo a questão do estádio?

A prioridade é obtermos a concessão do Maracanã, de uma forma que seja atrativa pro Flamengo. Mas se isso não for possível, vamos partir para a construção de um estádio .