quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Há um ano a atual diretoria era eleita. As conquistas e o que precisa ser definido


A atual gestão completou um ano da vitória no pleito nesta terça-feira, dia 03 de dezembro de 2013. Podemos listar várias conquistas que foram visíveis, fora as reformas administrativas internas, as conquistas jurídicas e trabalhistas:

- Campeão da Copa do Brasil
- Vaga na Libertadores
- Campeão Brasileiro de Basquete
- Certidão Negativa de Débito
- 60 mil Sócios Torcedores
- Pagamento de R$ 80 milhões em impostos (recorde histórico)
- Projetos aprovados de incentivo via renúncia fiscal

Parece que já estão no Flamengo há dois, três anos. Mas o fato é que derrubaram o paradigma de que ou se pagava dívida ou se conquistava título.

É claro que não foi tudo perfeito. O futebol é imprevisível demais. Por que não deu certo com o Mano Menezes, um treinador top? Ou com o finalista da Sul-Americana, Jorginho? Por que o time só foi acontecer com o quarto treinador no ano?

Mas algumas coisas precisam ser corrigidas. Nem falo de jogadores - quem fica e quem sai, e muito menos de dirigentes e treinador - Pelaipe e Jayme devem continuar na minha opinião deste blog. Falo de pelo menos quatro assuntos que precisam ser definidos, pelo menos:

  • Orçamento para cada área. É claro que no primeiro ano Rodrigo Tostes, vice-presidente de finanças, teve que esconder a chave do cofre e administrar financeiramente o clube tamanha a turbulência e ameaças que passou. Mas a ideia inicial era de que cada setor teria seu orçamento definido e o executivo trabalhasse dentro do limite financeiro proposto, sendo assim cobrado o resultado pelo conselho gestor. Será que teremos isso neste segundo ano? Já que Pelaipe, por exemplo, não teve autonomia em nenhuma contratação. (E até por isso merece ficar. Só contratou na base do empréstimo e sempre com autorização do restante da diretoria. E mesmo sem autonomia, conseguiu um grande trunfo que foi conquistar o vestiário, sendo erguido pelos jogadores na comemoração em pleno gramado do Maracanã na final da Copa do Brasil.)
  • CT. Um ano em que nada andou. Esperou-se a verba da Prefeitura, que não veio. Resta agora o projeto de Lei de Incentivo Fiscal que deve ser aprovado pelo Ministério do Esporte para começar a captação. Mas é pouco, muito pouco.
  • Preparador físico. Quem será? O time sofreu demais nos segundos tempos das partidas. Não tem mistério: foram três treinadores. Fabio Mahseredjian vai sair do Corinthians junto com o Tite. Seria um bom nome.
  • Conselho Gestor do Futebol. Será remontado? Hoje só temos Wallim e Pelaipe com o BAP, Bandeira e outros dando pitacos. Era promessa de campanha. 

4 comentários:

Bcb disse...

Bom dia André,

excelente texto.
Concordo muito com as observações feitas do que deu certo e do que falta dar.
A questão do CT me parece prioritária, quanto antes estiver pronto mais cedo poderemos dar o salto de qualidade nas divisões de base de que tanto precisamos para o Flamengo do futuro.
No que se refere ao orçamento próprio de cada setor, acho que tem que ser feito sim mas é possível que ainda não dê no momento, me parece claro que o futebol ainda terá que pagar o boa parte das contas por um tempo, talvez por todo o triênio dessa gestão (o primeiro de muitos, espero eu).

Anônimo disse...

o grande pecado desta administração é o CT...impossível não conseguir arrumar 9 milhões para terminar a parte profissional.
daria um grande salto de qualidade, como disse o amigo acima, além de economizar em hotel, que esta sendo utilizado, como lí em uma matéria.

Anônimo disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Anônimo disse...

Concordo que precisamos urgentemente do CT, mas temos de dar parabens a essa diretoria por tudo conquistado num ano complicado.