quinta-feira, 3 de abril de 2014

Libertadores 2014: Emelec 1 x 2 Flamengo


Finalmente o Flamengo superou seus monstros e mitos e fez uma belíssima partida na vitória sobre o Emelec fora de casa por 2 x 1.

"Falei que o único defeito nosso era que não tínhamos entendido o espírito da Libertadores. Tínhamos de entender como se joga esta competição. Agora, provamos que já compreendemos", disse o ótimo Alecsandro, de grande atuação na noite de ontem. 

Ele é o líder que o Flamengo precisava para saber a hora de sofrer uma falta, prender mais a bola, segurar a pressão do adversário. Contra o mesmo Emelec no Maracanã, Alecsandro entrou e cavou três cartões amarelos e uma expulsão.

O time foi muito melhor na marcação que no ataque, especialmente protegendo os pontos fracos da defesa. Se na direita Wellinton respondeu bem aos planos do Jayme, na esquerda João Paulo foi bastante assessorado por Paulinho e Amaral. A marcação compácta impediu o Felipe de trabalhar.

O gol logo no começo no pênalti demorado e cardíaco cobrado por Alecsandro deu ao Flamengo o que precisava: se fechou todo, marcou como nunca, entretanto desperdiçou várias oportunidades de contra-ataque.

Com a entrada de Caicedo ainda na metade da primeira etapa, o Emelec pressionava buscando sempre o ponto vulnerável do Rubro Negro: as laterais. Wellinton cansou, a bola não parava no ataque e o adversário conseguia encurralar o Flamengo, que pecava demais nos contra-ataques.

Com tanta posse de bola, o perigo de alguém falhar aumentava. Recife entrou mal, falhou, e Wellinton completou fazendo um pênalti bizarro. 

Então o time tratou de acalmar os ânimos e foi esfriando a partida com várias paralisações seguidas de substituição. O drama só aumentava: um gol do Emelec eliminava o Flamengo.

Eis que Jayme resolve apostar no imponderável Negueba, opção nula para a maioria da torcida. E funcionou tendo à disposição campo e espaço. Negueba parecia um veterano em Libertadores. Com calma e tranquilidade começava a desafogar a defesa retendo mais a bola. E conseguiu um passe espetacular pro Paulinho, que matou de forma sensacional e chutou cruzado rasteiro.

Festa de um Flamengo valente, sóbrio, experiente contra um adversário que não perdia em casa desde março de 2012. No quinto jogo, parece que o time finalmente aprendeu como se joga essa competição.

Um comentário:

Anônimo disse...

so espero que o Jaime abre os olhos o Alesandro não pode ser reserva desse time que me desculpa o hernane