sábado, 26 de novembro de 2016

Flamengo encontra alternativa para mandar seus jogos no Rio. É a primeira correção dos erros de 2016

Um ano atrás o diretor Fred Luz dizia que o clube estudava uma forma de viabilizar juntamente com Fluminense e Botafogo a Arena na Ilha do Governador, porém não tinha projeto e nem viabilidade financeira para levar os jogos do Flamengo pra lá.

Confira aqui.

Mas ficou por aí e o Botafogo, em coletiva no dia 28 de abril anunciou a parceria com a Portuguesa para utilizar seu estádio, evitando o desgaste das viagens a cada rodada do Brasileirão.

Em junho escrevi aqui no blog elogiando a atitude pró-ativa dos dirigentes alvinegros: "O estádio está bem bonito. Ficou personalizado, o que era uma reivindicação da torcida, já que no Engenhão isto não era possível, e as cadeiras são próximas ao campo, também ao contrário do Engenhão. Se a torcida alvinegra comprar o estadio, aquilo pode virar um caldeirão".

Além de ter um time ajeitado, um dos pontos que levou uma equipe média do Botafogo a brigar pelos primeiros lugares foi a sua mini-arena, que bem ou mal incomodava o adversário. Da mesma forma que o caiu do céu o Kléber Andrade para o Rubro Negro.

Eu cobrei neste mesmo post uma solução do Flamengo para 2017.

Eis que finalmente, um ano depois, o clube acordou e conseguiu fechar rapidamente e na surdina com a Portuguesa para mandar seus jogos na Ilha. É a primeira correção dos erros de 2016: ter uma casa para jogar sem precisar de viajar a cada rodada.

A capacidade atual é de 15 mil. Já falaram em dobrar e até colocar 40 mil de capacidade. Vamos acompanhar se vão conseguir as licenças para tal. Além da arquibancada, terá que ter um gramado novo. O atual é uma lástima.

Torço para que seja uma arquibancada deste tipo da Arena de Deodoro. Daria pra fazer um caldeirão de fazer tremer os adversário na Libertadores.


Também não tem como deixar de comemorar o fato de ser uma resposta concreta ao imbróglio do Maracanã. Com os últimos acontecimentos, ninguém sabe ao certo o que acontecerá com o estádio. O mais importante é que o clube hoje tem uma alternativa dentro do Rio para mandar seus jogos e sem depender do poder público, e agora aguarda os desdobramentos jurídicos, políticos e criminais que envolvem o Maracanã.

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